sexta-feira, julho 21, 2006

Foi só falso alarme...



Quando ouvi a noticia de que Valenteim Loureiro já não se ia recanditar à presidencia da Liga de Clubes pensei: Bem o gajo lá ganhou vergonha e depois de tudo o que fez, que só não serve de prova para a justiça portuguesa decidiu não se recandidatar. Já não bastou não se demitir como o fizeram por exemplo os dirigentes italianos. Ao menos nisso tiveram dignidade.


Ora logo de seguida apareceu a notícia de que ele afinal ia se candidatar a presidente da mesa da aseembleia geral da Liga de Clubes, porque tal como diz não quer deixar o mundo do futebol. Até não surpreende ninguém esta notícia, quem acompanha o futebol há muito tempo sabe muito bem que este é um daqueles senhores que anda agarrado ao poder há muito, muito tempo, e não o larga por nada deste mundo. Pensei que ele fosse deixar o futebol livre das suas influencias de vez, mas afinal foi sol de pouca dura. Mas enfim deu para ficar contente uns segundinhos...

sábado, julho 15, 2006

Que se lixe, por MEC

Que se lixe
MIGUEL ESTEVES CARDOSO

Pronto. Que se lixe. Levem lá a taça, que a gente continua cá, se não se importam. Vamos ali fazer um piquenique com os alemães e voltamos já. Poça, já se sabia que tinha de ser com o raio dos franceses e que Portugal jogar mal ou bem seria irrelevante. Mas tanto?! A ironia, muito francesa porque é daquelas pesadas e óbvias que não têm graça nenhuma, é que Portugal jogou muito bem e a França não jogou nada.
Aliás, quanto melhor jogava Portugal, mais aumentava a probabilidade da França ganhar. É azar. É esse o termo técnico, exactamente. Não foi só o árbitro, embora este tudo tenha feito para ser a estrela principal da partida. Não, é o azar que os franceses dão. Mesmo quando estão cabisbaixos e amedrontados, cheios de vontade que o tempo passasse e os poupasse, dão azar.
E porquê? Porque os portugueses também dão azar aos franceses, coitados. Dão-lhes o azar de pô-los a jogar mal. E o azar de fazerem figura de tontos e medricas. Os franceses também não mereciam tal azar. Tanto mais que cada jogo com eles traz uma vingança pré-fabricada: depois desta meia-final, já ninguém poderá dizer que Zidane e os "bleus" renasceram milagrosamente.
Onde? Quem? Não, o milagre foi só um: o de não terem perdido.
Em contrapartida, os franceses dão aos portugueses o azar de perder. Bonito serviço. Assim não dá gosto; não se pode trabalhar; nem há condições para jogar; é escusado. E quando jogarmos outra vez com os franceses, vai acontecer a mesma coisa. O azar existe e o azar reincidente e metódico, no caso da França, existe mais ainda. Antes fosse ao contrário? Talvez não.
Mais vale perder como perdemos, a jogar como campeões, do que ganhar a jogar como os franceses, como perdedores natos, receosos e trapalhões, sem saber o que se passa ou o que se vai passar. Fizeram má figura e ganharam. Que os italianos lhes sejam leves!
Dirão uns que não faz mal, que já foi muito bom chegarem às meias-finais. Mas não é verdade. Para chegarem às meias-finais foi preciso pensarem que podia ser campeões do mundo. E agora custa um bocadinho - um bocadinho nobre e bonito mas muito custoso - voltar atrás. Se a esplêndida selecção portuguesa tivesse pensado que bastaria chegar às meias-finais nem tinha ganho ao México e muito menos à Holanda e à Inglaterra.
Foi bonito saber, como ficou sabido e comprovado, que não é assim tão difícil Portugal ser campeão do mundo. O próximo Mundial, em 2010, parece muito mais apetecível por causa disso. É ganhável - como era este. Não se pode subestimar a segurança que o Mundial 2006 trouxe à selecção. Já não se pode falar em sonhos como se fossem delírios. Não: os sonhos agora passaram a objectivos, altamente práticos e alcançáveis. É obra.
Portugal já não é o "outsider" que era nos primeiros dias do mês passado.
Por muito que isso custe aos detractores e inimigos (que utilizaram esse estatuto marginal para nos marginalizar ainda mais), a partir de agora Portugal é não só um campeão potencial como um campeão provável. Tanto crescemos que finalmente ficámos crescidos, adultos, senhores. É bom que os outros senhores do futebol comecem a habituar-se à presença e à ameaça constantes dos novos senhores. Porque os antigos menininhos portugueses, que eram tão giros e que tanto jeitinho davam, desapareceram para sempre.
Este Mundial já está ganho. Que se lixe. Venha outro!

quarta-feira, julho 12, 2006

O primeiro avançado

A concretização do regresso do Miccoli vêm devolver ao Benfica (juntamente com o regresso do Rui Costa) um cenário que não é muito normal no SL Benfica dos últimos anos, a concretização de contratações desejadas pela equipa técnica e adeptos.
Nos últimos tempos o que não faltou foi quase contratações, mas o facto de se conseguir o regresso do Rui Costa e ter-se apostado na contratação do Miccoli e ter conseguido o seu regresso, para mim é revelador de uma grande capacidade negocial e de discernimento.
Se não houver discernimento para ver quais são as contratações plausíveis o que se sucede são as contratações falhadas como a do Rusfelt e tantos outros que quase estiveram para vir e ficaram pelo quase.

Miccoli, marca muitos golos e mostra porque voltámos a apostar em ti.

MiMi Miccoli.

terça-feira, julho 11, 2006

Isenção de Impostos!


Esta na ordem do dia o facto da FPF ter solicitado ao governo a isenção de impostos nos prémios dos jogadores e técnicos que participaram no campeonato de mundo na Alemanha. Creio que nenhum de nós pobres trabalhadores, pensamos ser justo que eles que ganham milhares de euros, não paguem imposotos ainda por cima numa altura de crise. Pois bem eu também penso o mesmo.


Só que toda a moeda tem um inverso e se é verdade que eles deviam de pagar também é verdade que não estão a pedir nada que não esteja devidamente explicito na lei. A lei diz que pode ficar isento de pagamento de impostos todo o atleta que dignifique PORTUGAL ao mais alto nível. Atencão que este pode segundo o que uma pessoa entendida em leis me disse refere-se não ao facto do governo decidir se ajuda ou não, mas sim do governo julgar se o nome de PORTUGAL foi dignificado ou não, e isso acho indiscutivel que aconteceu.


Já aqui o defendi uma vez e volto a defender, que lei é lei e tem de ser cumprida. Volto a não concordar com ela neste caso, mas como penso que isto ainda não é uma républica das bananas acho que devia mais uma vez ser cumprida, Dura Lex Sed Lex.



segunda-feira, julho 10, 2006

O melhor do mundo


Mais uma vez a FIFA não pára de nos surpeender. Um jogador que tinha sido expulso na final por um comportamento altamente incorrecto (agrediu um colega de profissão) acaba por ganhar o prémio de melhor jogador do Mundial.
Refiro-me ao Zidane claro.
Por muito boas que fossem as suas prestações é indesculpável que o melhor do mundo seja um jogador que arremete contra outro, qual touro enraivecido.
A não ser que este prémio seja atribuído com o título de Melhor jogador do mundo, na categoria de jogadores com o melhor par de cornos, e isso não esteja especificado na designação do título.
Estas decisões dúbias não são inovadoras. Lembro-me do Weah ter agredido o Jorge Costa (partiu-lhe a cara como qualquer benfiquista gostaria de poder ter feito) e passado umas semanas ganha o prémio de Fair-Play.
É estranho.
Afinal não é só em Portugal que as coisas cheiram mal, nós é que só olhamos para os podres de dentro e achamos que lá fora se cheira a rosas.

domingo, julho 09, 2006

Fiteiros e arruaceiros??? Quem? Nós???

Acabei de ver a final do Mundial. Estou fascinado com o que se passou. Os portugueses ficaram rotulados de arruaceiros e fiteiros, mas vejo uma França eliminar Portugal com uma fita do Thierry Henry, vejo a mesma França adiantar-se no marcador à Itália com um penalti que não existe e por fim a grande vedeta da França, Zinedine Zidane, ser expulso porque resolveu personificar um touro e arremete contra o defesa Materazzi.
A sorte do italiano foi o Zidane não ter os cornos afiados, porque senão aquela colhida poderia ter-lhe sido fatal.
Se nós somos fiteiros e arruaceiros, o que se dirá da França?
Serão meninos de couro?
Enfim...

sábado, julho 08, 2006

O jogo dos tristes...

Daqui a pouco vai ser a primeira vez que vou ver um jogo de atribuição do 3º 3 4º lugar que eu vou ver nos poucos mundiais de futebol que já acompanhei ao longo da minha vida. São 5 a título de curiosidade.

Até mesmo quando eu andava metido no futsal e chegava-mos a este jogo nalgum torneio, era facultativo para todos irem jogar ou não. Dizia-mos nós que era um jogo para "um gajo equipar-se e ir bater palmas aos outros".

Jogadores, treinadores, adeptos e até o próprio arbitro todos eles quando daqui a pouco quando as equipas subirem ao revaldo se vão lembrar que se estão ali é porque falharam o jogo mais importante das suas vidas. Que falando português correcto morreram na praia. A ùnica motivação deles é o facto do prémio do 3º lugar ser obviamente superior, mas até aí a FIFA podia ter juntado o prémio de 3º e 4º lugar e dividia por igual entre as duas equipas semi-finalistas derrotadas.

Este jogo é em minha opinião um martirio para todos os envolvidos e mais uma vez a UEFA esta a frente da FIFA. No europeu não há este jogo. Se para a história fica o campeão e pouco mais para quê fazer este jogo? A FIFA quer-nos vender que é importante para ver quem sobe ao pódio, mas de cada vez que há uma mundial de futebol nas revistas do record por exemplo aparecem lá sempre só as finais. Isto só não vai cair em esquecimento da nação que conseguir este terceiro lugar, porque o resto do futebol não se vai importar com isso...


Então e se assim é porque é que existe este jogo? Aceito apostas mas vou chutar a minha teoria. Este jogo é mais uma receita extra para a FIFA em bilheteira e mais uma transmição televisiva. A UEFA não precisa disso pois a UEFA tem todos os anos as provas europeias que lhe enchem os cofres. Quanto à FIFA tem de contar os tostõeszinhos todos, mas isto é só a minha humilde teoria...

domingo, julho 02, 2006

Novo telemóvel

"Logo após o jogo Portugal - Inglaterra foi posto à venda o novo telemóvel de fabrico português que estará disponível no mercado já a partir de hoje com a marca Sorry-Eriksson ."